Como se planejar para pagar o 13º salário

Como se planejar para pagar o 13º salário

O décimo terceiro salário é um direito do trabalhador brasileiro garantido pela CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) e consiste em um pagamento extra feito ao funcionário no final do ano, podendo este ser dividido em duas parcelas. Esta renda extra é aguardada ansiosamente por diversas famílias, que planejam o uso deste dinheiro para quitar dívidas e festejar o Natal e Ano Novo.

Por todo este contexto o pagamento do 13º gera uma grande responsabilidade para o empregador, que não pode falhar. Mas não podemos negar que o pagamento de praticamente mais um mês de salário gera um impacto considerável nas finanças das empresas, não importa a quantidade de funcionários. Quando se chega à metade do ano, você já precisa saber como fará estes pagamentos sem comprometer o caixa da empresa. E é para isso que vamos te dar algumas dicas!

Planejamento a longo prazo

Quando se trata do décimo terceiro salário um dos erros mais comuns dos empreendedores é deixar para se preocupar com o pagamento quando o fim do ano se aproxima. Esta é uma prática extremamente perigosa, principalmente para micro e pequenas empresas, visto que a flutuação dos faturamentos e dos gastos é muito grande e é possível que quando o fim de ano se aproxima seu caixa não permita esta retirada tão grande.

Assim, o ideal é que se planeje este pagamento desde o início do ano ou, pelo menos, a partir de julho. Para isso você pode “parcelar” a retirada do dinheiro necessário para o pagamento ao longo do tempo, dividindo o valor que será pago no fim do ano pelos meses que restam até a data do pagamento e guardando-o em uma conta que você abrirá e destinará apenas para este fim (de preferência uma poupança, que renderá juros). Isto diminui o impacto do gasto.

Como dissemos acima, há uma grande flutuação no caixa de micro e pequenas empresas. Você pode levar isto em conta no momento das retiradas periódicas propostas. Se você tem um bom controle do fluxo de caixa da empresa e conhece o histórico do mesmo, em meses que apresentarem um faturamento acima da média você pode retirar uma parcela maior para guardar, possibilitando que em meses de baixa no caixa você possa retirar um valor menor ou nem o fazer.

E se você não se preparar

Mesmo com as dicas acima, sabemos que o dia-a-dia de uma empresa não é tão simples assim. Claro que, com disciplina, é possível colocar tudo o que foi dito em prática, mas caso isso não aconteça, não se desespere. Sempre há a possibilidade de levantar a quantia necessária para os pagamentos de alguma forma.

Você pode fazer um aporte financeiro do próprio bolso para garantir o pagamento. Neste caso você deve planejar para o ano seguinte uma forma de reaver este investimento sem prejudicar o caixa da empresa, mas também sem te deixar em uma condição financeira ruim. Esta é uma boa opção pois você foge das taxas de juros cobradas por bancos ou outros órgãos de financiamento. Mas caso não seja possível você pode procurar algum desses órgãos, pesquisando a fundo qual gerará menor impacto no futuro.

Você deve ter em mente que o não pagamento sempre será a pior opção pois, além de gerar frustração, isto infringe a lei trabalhista, e os encargos decorrentes disso podem se tornar uma “bola de neve” e, no futuro, gerar maiores problemas do que geraria um empréstimo ou coisa do tipo.

Controle suas finanças

De qualquer forma, quando seu negócio tem uma boa gestão financeira há um risco bem menor de passar por situações como essa e fica bem mais fácil poupar ao longo do tempo com um bom planejamento. Sistemas como o Oficina Integrada, Nuvem Gestor e o Imóvel Integrado permitem ver em tempo real como está a situação financeira da empresa e planejar todas as ações que envolvem investimentos. Clique aqui se você não conhece sistemas como estes.

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